domingo, 14 de setembro de 2008

“Crucificados pela Humanidade”

Vivemos numa época em que VIVER não significa nada; o que se chama de “vida” ultrapassa os limites da escravidão, pois é uma escravidão escondida (nula aos olhos dos mais ignorantes). Infelizmente para onde quer que olhemos é a única coisa que vemos…
Desde a nascença que nos é feita uma lavagem cerebral, onde nos incutem o mais variado número de “normas” e “leis” da “vida”, onde nos dizem o que fazer para ter o dito e tão desejado “sucesso”, que não passa de uma ignorante ascensão à miséria, pois tudo à volta foi destruído para bom proveito do indivíduo, entre tudo o resto que nos é apresentado como única realidade e assim é assimilado de forma geral.
O sistema de vivências em que nascemos é absurdo, só nos são apresentadas futilidades, coisas sem o mínimo interesse e fazem-nos pensar que precisamos delas; como consequência querem-nos todos iguais (a trabalhar o máximo, atropelando tudo e todos sem o mínimo de respeito por nada do que nos rodeia, para assim atingirmos o sucesso que apenas é alcançado por quem já o tem). Enquanto somos todos iguais, dizem-nos que a diferença é BOA, e quando somos diferentes somos discriminados, postos de lado, considerados inferiores…porque é que não percebemos que somos todos HUMANOS???
Afinal o que querem de nós? Dizer que não querem nada não entra na cabeça de ninguém…QUEREM TUDO!!!! O nosso corpo, a nossa mente, a nossa VIDA! Cabe a nós dizer-lhes que não! Cabe a nós, já que nos definimos como animais racionais, superiores a todos os outros, saber usar essa racionalidade para nos entre ajudarmos, criarmos um clima de segurança e paz, sem ser necessário recorrer às armas para nada, sem ser preciso recorrer à violência, à corrupção, ao abuso de outros e da própria natureza para termos aquilo de que necessitamos.
Se a Terra nos pôs cá, porque havemos nós de a destruir? Serias capaz de matar a tua mãe só para enriqueceres? Porque havemos nós de pôr fim à única coisa realmente verdadeira, que importa, a VIDA? Nós, humanos, apenas temos o direito de decidir sobre uma vida, a nossa própria vida, quanto às outras nada podemos fazer, mas no entanto sentimo-nos nesse direito…

Se a Humanidade é tão racional, porque teve necessidade de inventar todo este sistema que só trouxe divergências, ódios, conflitos, guerras, destruição, CAOS…..? Porque não sabe o que fazer à VIDA, então destrói-a. Não será mais fácil sentarmo-nos ao pé de uma pessoa que não conhecemos para a conhecer em vez de a criticarmos assim que a vemos, em vez de a ameaçarmos para ela nos ensinar tudo o que sabe, dar tudo o que tem…o diálogo sempre foi melhor que a violência, só o humano ainda não percebeu tal facto.

Enquanto não nos colocarmos todos no mesmo patamar, todos os seres vivos, as mentalidades não irão mudar!!

Para percebermos se estamos errados nas nossas atitudes com os outros seres temos que nos pôr no lugar deles, vermo-nos como sendo o outro, aí entenderemos que não podemos fazer aos outros aquilo que não queremos que nos façam a nós (velha máxima).

Os mesmos que nos ensinam a respeitar dão-nos “dicas” para ultrapassar os outros, para não olhar a meios para enriquecer (que pelos vistos parece ser tudo o que interessa para esta gente) e no fim os valores que nos passam não são mais que umas quantas merdas que não interessam para nada, que servem apenas para criar mais desconfianças, ódios, etc., etc., etc….

A conclusão que tiro dos meus escassos anos de vida é que o ser Humano é um animal psicológicamente fraco, muito fraco, então sente necessidade de se sentir superior, seja de que forma for: matando, abusando, escravizando, usando jogos mentais, todo o tipo de acções/ atitudes que fazem da Humanidade a pior espécie que poderia existir neste planeta. Não sabemos usar a nossa racionalidade (o que nos torna de alguma forma superiores aos outros seres vivos) para o bem! A necessidade de criar o chamado capitalismo só demonstra a ganância do ser Humano.

Sinceramente, desliguem a televisão e dêem asas à vossa imaginação para acabar com a mentalidade que vigora nos dias de hoje, com o sistema, com as “sociedades” de maus-tratos a seres humanos e animais, boicotar tudo o que for preciso para acabar com esta merda!

Crucificados pelo sistema! Nós e tudo…o planeta…que mais?

Há que contrariar este rumo...é necessário aprendermos a viver!!! E que se fodam os que "vivem" as vidas dos outros, os que criticam mas não fazem nada, e que só levantam o cú depois de verem os outros a actuar. Não pensar por nós mesmos, mesmo que as ideias sejam boas é o mesmo que ser um ignorante que não sabe nada, porque no fundo é isso mesmo que se passa...
Precisamos de aprender a usar a racionalidade humana!



terça-feira, 29 de abril de 2008

O sistema de ensino prejudica o desenvolvimento intelectual do indivíduo - ensino subaproveita alunos

Os estudantes portugueses demonstram, na escola, apenas uma pequena parte das suas reais capacidades intelectuais, de raciocínio e criatividade. A escola é incapaz de detectar e acompanhar todos os problemas que afectam os alunos. Estas são conclusões de um estudo do Instituto da Inteligência, realizado entre Novembro de 1998 e Dezembro de 2000 e que abrangeu cerca de mil jovens entre os 4 e os 16 anos, de todo o país.

A maioria dos estudantes não apresenta incapacidades de aprendizagem mas, apenas, dificuldades em aprender causadas por factores, principalmente do foro afectivo, como o stress, ansiedade, medos e desmotivação. A maioria dos alunos guarda "excelentes reservas de eficiência intelectual que, por várias razões, não sabe ou não consegue explorar totalmente na escola".

Tudo problemas que concorrem para aproveitamentos escolares muito abaixo das potencialidades dos alunos. Até os 'trabalhos para casa' "mostram-se mais prejudiciais do que vantajosos, especialmente no ensino básico, gerando situações de stress e intranquilidade".

Observando a progressão dos alunos, verifica-se uma "clara diminuição" das capacidades criativas, que dão lugar a uma "crescente rigidez de raciocínio", particularmente notada a partir dos 10 ou 11 anos.

"A mentalidade aberta", característica dos mais jovens, é progressivamente substituída pelo "empobrecimento da imaginação e do espírito de exploração". O estudo fala mesmo de "pedogenia" - uma deficiência de aprendizagem causada pela própria escola.

Segundo o presidente do Instituto da Inteligência, Nelson Lima, "as sucessivas reformas a que o ensino tem sido sujeito não têm permitido salvá-lo do fracasso relativamente ao aproveitamento de todo o potencial humano dos alunos".

Mas tal como subaproveita as potencialidades dos alunos, a escola restringe as capacidades dos professores conduzindo-os ao stress, exaustão emocional e esgotamento. Em Portugal, um em cada dez professores é vítima de uma forma grave de esgotamento que provoca incapacidade para leccionar durante dois anos.

(esta notícia é retirada do jornal anarquista LIsta Negra, de estudantes, do ano 2001)

ONTEM ESTUDANTE, HOJE EXPLORADO... AMANHÃ DESEMPREGADO!
(circulo de estudantes anarquista) (A)

Novo aeroporto

O governo insiste na construção de um novo aeroporto para Lisboa.

Os cidadãos que subscrevem esta petição consideram que tal projecto é ruinoso e que Portugal não necessita qualquer novo aeroporto (seja qual for a sua localização).

As razões para assumirmos esta posição fundamentam-se nas seguintes considerações:

(carregar no título para aceder ao site)

quarta-feira, 26 de março de 2008

Cães potencialmente perigosos - Nova Lei?

Informa-te sobre as leis(?) que vigoram neste país em relação aos seres vivos iguais a ti, que apenas nao pensam como nós, nem falam como nós!

assina a petição e salva milhões de vidas! Torna-te num ser útil!


(para acederes ao site carrega no titulo)

Tortura e posterior morte de um cão novamente intitulada de arte!

O "Artista" que matou um cão à fome vai repetir o acto! Como muitos devem saber e até ter protestado, em 2007, Guillermo Vargas Habacuc, um suposto artista, colheu um cão abandonado de rua, atou-o a uma corda curtissima na parede de uma galeria de arte e ali o deixou, a morrer lentamente de fome e sede. Durante vários dias, tanto o autor de semelhante crueldade, como os visitantes da galería de arte presenciaram a agonia do pobre animal, até que finalmente morreu de inanação, seguramente depois de ter passado por um doloroso, absurdo e incompreensivel sofrimento, em nome da arte(?).

Estas imagens mostram a expressão de sofrimento do cão:

http://img505.imageshack.us/img505/1990/dscn8139vk6.jpg

http://img339.imageshack.us/img339/5848/dscn8146pu4.jpg

http://img259.imageshack.us/img259/5720/dscn8153yv8.jpg

http://img218.imageshack.us/img218/7240/navitividad1cq9.jpg

http://img218.imageshack.us/img218/7937/navitividad4so6.jpg

http://img218.imageshack.us/img218/5895/perritoho5.jpg

Parece-te forte? Pois isso nao é tudo: a prestigiosa Bienal Centroamericana de Arte decidiu, incompreensivelmente, que a selvageria que acabava de ser cometida por tal sujeito era ARTE, e deste modo tão incompreensivel Guillermo Vargas Habacuc foi convidado a repetir a sua cruel acção na dita Bienal em 2008.
Facto que podemos tentar impedir, colaborando com a assinatura nesta petição:

http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html

(não tem que se pagar, nem registar, basta identificação) É necessário assinar a petição, de modo que este homem não seja felicitado nem chamado de 'artista' por tão cruel acto, por semelhante insensibilidade e disfrute com a dor alheia. É necessário AGIR!!!
LUTEM CONTRA ESTE TIPO DE ARTE (que não é arte, mas tortura e prazer no sofrimento dos outros)!!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Competição? Porquê??

Já repararam que em tudo o que fazemos nos impõem um enorme espírito competitivo? "Vá força nisso para seres reconhecido!", "Luta para seres o melhor!".

Porquê?? Por que temos nós que combater com os outros? Por que necessitamos nós de pisar os outros e vê-los como adversários?!? Por que não aceitamos que somos todos humanos e que como eu e tu, aquele e o outro têm sentimentos e, muito provavelmente não querem, tal como nós, pisar ninguém; por que é que não percebemos isto?? Será assim tão difícil para o ser vivo (nós, humanos) mais inteligente(?) do planeta perceber que somos todos iguais??

Então porque é que insistem nessas merdas hierárquicas e sem sentido racional mínimo, que apenas servem para diferenciar ainda mais a raça humana! Não chegam já as invenções das cores, das raças, etnias, etc...ainda nos fazem competir uns com os outros.

Com a questão da competição tenho que relacionar a questão do capitalismo...que todos os dias gera competição, quer a nível de empresas e multinacionais, quer a nível quotidiano social, pois dão a ideia de que se eu não usar certo produto não sou tão bonito ou tão inteligente, (ou não dou tanto estilo...) como os que o usam. Isto cria competição, diferenças absurdas que não deveriam existir e ser criadas por um ser tão inteligente, tão magnifico... Desde quando é que um ser inteligente diferencia os outros seres iguais a si?

Hoje em dia os valores andam todos completamente trocados...dá-se mais valor à competição e à desigualdade do que ao respeito e apoio! Porquê? Porque nos estamos todos a cagar para tudo,só nos preocupamos connosco e só nós é que temos importância no mundo, ou seja, somos os seres mais burros e inúteis do planeta!!

Há que clarificar que o ser Humano não é superior a NADA, nem nenhum individuo é superior a nenhum outro, dentro da mesma espécie.

Já quanto aos animais, porque é que nos consideramos superiores a eles e consideramos ter o direito de os usar para nosso benefício? Eles não falam uma lingua que nós, humanos, percebemos, mas podemos ouvir vários sons emitidos por eles, que representam as formas de comunicação entre animais da mesma espécie. Portanto, tal como eu sou Português e não percebo nada de sueco, isso não quer dizer que sou superior aos suecos, como fazemos com os animais! Eles sentem! Como nós, eles só querem viver a sua vida!

Só quando percebermos que não precisamos de ser competitivos para viver, chegaremos a um estado de igualdade e respeito, onde todos nos ajudamos! Mas para isso precisamos, primeiro, de perceber que o que fazemos hoje da nossa vida, são invenções daqueles que nada queriam fazer por si mesmos e ordenavam que os outros o fizessem! Quando soubermos gerir a nossa vida individualmente, autogestionada, aí seremos livres de competições, preconceitos e diferenças! Aí entenderemos que todos sofremos, e que não somos mercadorias, mas sim donos de nós mesmos! Só nós temos poder sobre nós!

Com a competição os que não são capazes de acompanhar os que se dizem melhores, entram no terceiro mundo, na pobreza, no degredo que a sociedade capitalista faz questão de acentuar a cada dia que passa!


Disgraça__disgraça


A ganância e as guerras trazem a escravidão
As empresas do capital aproveitam a situação
A escola está cheia de cadeiras vazias
Crianças a trabalhar para o pão-nosso de cada dia

Desde cedo são explorados
As crianças a trabalhar
São humilhadas e mal tratadas
Inocentes e sem noção da realidade

Num lado é a esbanjar e desperdiçar
No outro milhões carentes a necessitar
Dum lado o papel e a massa
Do outro a verdadeira disgraça

Ateneu libertário de Lisboa

Já mexe, nasceu da necessidade de incrementar a prática libertária na cidade de Lisboa e não só e pretende contribuir para a difusão do ideal anti-autoritário acrata.
Reúne inicialmente aos sábados pelas 21 horas na rua do Salitre, 139 1º sala P. A sua actividade não se confinará apenas a este espaço físico.
O espaço conta com uma biblioteca que dispõe de um acervo de quase todas as publicações anarquistas editadas por portugueses a partir de 25 de Abril de 1974. Posteriormente com a aquisição ou oferta de outras publicações contamos alargar a oferta e ter documentação da imprensa libertária a nível mundial.
Funcionará nas nossas instalações um pequeno serviço de bar vegetariano e é possível uma vez por outra organizar um jantar para pequenos grupos.
Convidamos todas as pessoas a virem visitar o espaço, decidirem e participarem nas suas actividades.
Podes utilizar como transporte o metro e sair no Rato (do lado do cinema S. Jorge ) ou na Avenida.
É possível acolher
companheir@s de fora da cidade desde que tragam saco cama.
UM MUNDO NOVO É POSSÍVEL!


segunda-feira, 17 de março de 2008

ANARCO PUNK FEDERATION (A.P.F.)

Quem?

Desde a primeira encarnação do punk, anarco-punks têm sido quase sempre esmagados e censurados, só muitas bandas musicais juntas mostraram no Reino Unido notavelmente que o punk não era só barulho e visual. Era também raiva e revolta.

Foram ultrajados num mundo enlouquecido de avareza e calosidade. Acção directa e educação era o que se apoiava, não uma subcultura fugitiva e modista que ignorava a sociedade.
Actualmente, óbvio, que as coisas não mudaram muito no mundo. Mas e o punk? Dentro de todos os cenários há sempre alguns punks anarquistas que estão pesadamente activos na cena D.I.Y. (faz tu mesmo), espalhando as sementes da revolução social através de várias formas de divulgação. Infelizmente estes são também os primeiros a serem destruídos na cultura punk. Confrontados com uma grande maioria de falsos anarco-punks que não ajudam em nada ou que directamente se opõem aos nossos sonhos, muitos de nós acabam na frustração (não é fácil mudar mentalidades, não é fácil mudar hábitos, etc), outros continuam à procura de ambientes mais suportáveis para continuar a actividade.

O movimento anarco-punk nos dias de hoje tem dois elementos básicos de anarquismo em geral: solidariedade e apoio mútuo. Muitos anarco-punks estão separados por extensos km's, o que dificulta o seu contributo para o movimento, mas se for possível trazer-te connosco, juntar tribos, os objectivos serão os seguintes:

  • não nos sentirmos tão sozinhos na nossa luta fazendo-a com mais inspiração e sinceridade;

  • sermos reconhecidos como uma verdadeira ameaça para a sociedade e uma força militante inserido no movimento anarca mundial.

O quê?

A ideia da A.P.F. é pôr em sintonia anarquistas com atitude e vontade de agir por via do "Counter Culture". O "Counter Culture" é um jornal trimestral para relatar acontecimentos feitos por anarco punks activos. A estrutura, obviamente, será descentralizada e anti-hierárquica. O único critério para fazeres parte da A.P.F. é seres um anarquista dentro da cena D.I.Y., promovendo algo radical anti-ideologias autoritárias, fazendo uma zine, distribuindo flyers, tocando numa banda revolucionária e libertária, organizando protestos, gerindo uma distribuidora, etc... Ou seja, os simbolos redondos que usamos não são para o estilo e a revolução não são só palavras!

Grupos primários A.P.F.

Com o objectivo de espalhar rapidamente mais informação e de construir uma mais sólida organização, sugerimos os grupos primários A.P.F.. Estes grupos têm a tarefa de organizar A.P.F.'s regionais. Por exemplo, a Crasshole (que como colectivo, distribui principalmente informação sob a forma de publicações radicais e de literatura grátis) celebraria grandes eventos como um "pic-nic" ou um "potluck"; juntando todos os anarco-punks em Maryland sobre a bandeira negra da Maryland A.P.F., ajuda a reunir o esforço de todos, criando ligações entre as nossas acções e encorajando comunicações locais.

Estes grupos servem como um esqueleto para os membros da A.P.F., na sua região. Será particularmente útil na divulgação de noticias e informação, ou seja, se estiveres a organizar um festival ou um protesto, escreve ao grupo primário A.P.F. que conheças, que eles espalharão a noticia.

Porquê?

Porque é que isto funcionará??? Por duas razões:

  • Porque federando apenas anarco-punks no activo, pôe de parte aqueles usam o Punk como uma moda.
  • Mantendo a A.P.F. descentralizada e vaga em definições (como todos sabemos existem milhares de definições para Punk e Anarquismo), a federação não se perderá em merdas burocráticas!

É de salientar que o egoísmo/egocentrismo não têm lugar na A.P.F.! Se criticares o esforço de outros Anarcas só estarás a destruir o que estamos todos a tentar construir, por isso pensa duas vezes! Estamos todos no mesmo barco!

Onde?

Em todo o lado!! A A.P.F. não reconhece fronteiras!

Quando?

Agora! Chegou a altura de nos organizarmos! Junta-te à A.P.F., enviando listas, incluindo uma breve descrição e contacto dos teus projectos para ser impresso no Counter Culture. Se quiseres federar-te na A.P.F. começa a organizar na tua zona concertos/manifestações e envia pequenas reportagens sobre os mesmos para o Counter Culture.

Sozinhos nada somos, mas juntado esforços podemos tornar os nossos sonhos reais!!!

Considerações

Infelizmente a "sede" da A.P.F. é na América e eu ainda não conheço maneiras de comunicar com eles...espero ter em breve e será logo aqui apresentado.

(texto retirado da fanzine anarquista Bakuzine nº1 - 1998

terça-feira, 11 de março de 2008

Crueldade

Os animais sentem. Sentem carinhos que lhes são feitos, sentem dores que lhes são causadas. Os animais percebem o que está ao seu redor e procuram coisas que sejam boas e agradáveis, como carinhos, atenção, etc., enquanto fogem de coisas ruins e dolorosas, como maus tratos e sofrimento. Qualquer pessoa pode perceber isto.
Mas o que não conseguimos perceber é que nós também causamos sofrimentos aos animais sem haver qualquer necessidade disso, simplesmente por luxo, costume ou vaidade. Manter animais vivos apenas com o intuito de matá-los é uma crueldade. Especialmente quando porcos, frangos e bois são confinados em espaços minúsculos e apertados, onde passam a vida inteira espremidos uns contra os outros, em condições imorais!!
E o mais curioso de tudo isso é que nós escolhemos que animais morrem e que animais merecem viver. Gatos, cães e pássaros são mantidos vivos por serem domesticáveis ou por serem simplesmente “bonitos”. Todos os demais podem ser mortos, porque não simpatizamos com eles, que não são “fofos” ou afeiçoáveis.

Efeitos sociais e económicos: 840 milhões de pessoas no mundo todo, incluindo 200 milhões de crianças, passam fome. Curiosamente, 40% dos grãos que são colhidos são utilizados para alimentar as criações de animais, que por sua vez podiam alimentar várias pessoas, recusando assim uma participação com o mercado mortífero e sangrento da carne, e garantido uma maior subsistência. Só nos Estados Unidos elas consomem 1/3 de todos os grãos colhidos no mundo.

Estima-se que, para cada quilo de carne obtido de um animal, são utilizados 40 litros de água. Num mundo em que a água potável é cada vez mais escassa e um racionamento é iminente, gastos desse tamanho são um desperdício! Muitos pesquisadores acreditam que o vegetarianismo é o único modo de alimentar totalmente a população humana, que cresce cada vez mais. Uma pesquisa do Escritório de Referência Populacional – Population Reference Bureau – concluiu que se toda a humanidade adoptasse uma dieta vegetariana, a produção actual de alimentos seria suficiente para 10 biliões de pessoas, número superior às previsões populacionais para o ano de 2050.

Saúde: O consumo de animais também não é nada bom para a saúde dos seres humanos. Um estudo do Dr. T. Colin Campbell, da Universidade Cornell, nos EUA, analisou a relação entre a dieta e a saúde humana. Ele chegou à conclusão de que 80 a 90% de todos os tipos de câncer, doenças do coração e do sistema vascular podem ser prevenidos até uma idade bem avançada se a pessoa deixar de se alimentar com produtos animais. Diversas outras doenças, como os meios de comunicação informam regularmente, estão ligadas ao consumo de carne, entre elas diabetes e artrite. Além disso, nas fazendas de criação são aplicadas aos animais doses excessivas de hormonas e antibióticos. Todos esses produtos químicos permanecem na carne dos bichos, que é ingerida por nós, e acabam se acumulando em nossos corpos.

O que você pode fazer?
Parar com os abusos aos animais é um trabalho longo e difícil, que exige o esforço de muitas pessoas para mudar uma realidade que encara a crueldade como algo comum. Mas você pode ser uma dessas pessoas e fazer a diferença, parando de consumir animais, que não são menos que nós, humanos, apenas porque não apresentam a capacidade de fazer raciocínios complexos. Não coma carne, peixes, aves, porcos, caça, ou qualquer outro produto que envolva matança ou sofrimento de animais, como o leite e seus derivados. Existem deliciosas alternativas vegetais (se bem que o vegetarianismo não deveria ser visto como uma alternativa, mas sim ao contrário) para todos os pratos que usam carnes.

Além dessas alternativas serem livres de crueldade, são muito mais saudáveis, tendo como unico senão o seu preço, visto ser superior ao do mercado da matança, dado que não tem tanta procura como este.

Não se vista com pele, penas ou couro de animais. Também existem alternativas sintéticas e com fibras vegetais para todos os tipos de tecidos e produtos utilizados para a confecção de roupas, calçados e acessórios. Além de igualmente bonitos, são livres de crueldade e mais baratos.

Não compre produtos testados em animais. Testes em animais são desnecessários, cruéis, obsoletos e não servem de garantia nenhuma para a segurança humana. Diz não há vivissecção! É apenas uma forma ignorante de evoluir, visto os benefícios não serem tantos como se pensa, dado que os sistemas e organismos dos animais são diferentes do organismo humano.

Produtos não testados em animais geralmente contém essa informação em seus rótulos.

Esteja à frente do seu tempo e viva uma vida livre de crueldade!


Enquanto não soubermos respeitar os seres mais puros do planeta, seremos incapazes de respeitar aqueles que todos os dias se afastam mais do seu propósito, a subsistência!

as imagens que se seguem podem ser guardadas. Contêm uma pequena listagem de produtos testados em animais, entre outros aspectos informativos, bastante importantes!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Conceitos anarquistas

Acção directa

Acção directa é uma forma de activismo, que usa métodos mais imediatos para produzir mudanças desejáveis ou impedir práticas indesejáveis na sociedade, em oposição a meios indirectos, tais como a eleição de representantes políticos, que prometem soluções para uma data posterior, ou recurso a advogados.
Também pode ser um método, uma teoria com vista a pôr um fim de práticas consideradas por estes condenáveis ou criar condições mais favoráveis, utilizando meios imediatos e disponíveis, tais como greves, boicotes, ocupações dos locais de trabalho, braços caídos, ou sabotagem. Estes utilizando acções directas apontam para:

  • Impedir outro agente ou organização de levar a cabo algumas práticas condenáveis.
  • Actuar com, não importa que fontes ou métodos que estejam ao seu dispor, quer próprios ou fazendo parte de um grupo, de molde a resolver os problemas.

Protestos constantes, Greves, lockouts, bloqueio de estradas, sabotagens e boicotes são algumas tácticas de acção directa. Acções de desobediência civil também podem ser classificadas dessa maneira. Por exemplo, quando Mahatma Gandhi e outros indianos fizeram a famosa "marcha do sal" indo ao mar colectar o próprio sal em vez de comprá-lo do governo colonial inglês, isto foi uma acção directa.
Geralmente é feita por minorias, ou com poucos apoios, e pelos próprios interessados , e por outros activistas que se sintam solidários com a causa, unidos em torno de organizações. A acção directa, também se caracteriza por eliminar o "atravessador" num processo de decisão, "você faz e decide tudo o que lhe diz respeito".

M.A.D. __ Acção Directa


Acção directa!!!

Há que escolher a melhor forma de actuar
Um modo de mudar este nojo de país
Um modo é resistir, o outro lutar
Tentar mudar as coisas para ser feliz

Movimento de acção directa!

Terrorismo estatal é a palavra de ordem
Suas directivas consistem em matar
Não há amigos, não há inimigos
Só há objectivos que não podem falhar

Movimento de acção directa!

Muito sangue irá ainda escorrer
E muitas vidas serão desperdiçadas
Mas tudo nome de uma causa
Em nome de nós próprios e da liberdade

Movimento de acção directa!!

... ... ... ...

Igualdade

Igualdade é a inexistência de diferenças entre dois ou mais elementos comparados, sejam objectos, indivíduos, ideias, conceitos ou quaisquer coisas que se comparem.
Relacionando com o anarquismo, o conceito de Igualdade descreve a ausência de diferenças de direitos e deveres entre os membros de uma sociedade. Na sua concepção clássica, a ideia de sociedade igualitária começou a ser conhecida durante o Iluminismo, para idealizar uma realidade em que não houvesse distinção jurídica entre nobreza, burguesia, clero e escravos. Mais recentemente, o conceito foi ampliado para incluir também a igualdade de direitos entre géneros, classes, etnias, orientações sexuais etc..
Durante a Revolução Francesa, o termo igualdade compunha a palavra-de-ordem dos revolucionários, Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Na minha opinião, nos dias de hoje, adoptámos uma visão mais (estúpida e hipócritamente) diversificada, onde avaliamos as pessoas pela aparência, cor, aspecto físico, etc...tudo serve para rotular indivíduos, não conseguimos aceitar que não somos todos iguais e que isso é bom, pois assim somos mais curiosos e interessados pelo desconhecido!

No seu sentido mais puro a igualdade é uma norma (natural) que impõe tratar todos da mesma maneira.

Portanto, segundo a minha cabeça, a minha ética, creio que impor diferenças é um acto extremamente estúpido...não podemos obrigar ninguém a ser igual a nos, nem podemos excluir ninguém por ser diferente!

Há que por as diferenças de lado e perceber que todos temos vida, todos sentimos, todos rimos, todos choramos, todos somos seres vivos!

domingo, 9 de março de 2008

Principios Anarquistas

Anarquismo é uma palavra que deriva de vocábulos gregos [ an (não, sem) e archê (governador)] e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do capitalismo e do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. Exemplificando, Anarquismo é a teoria libertária baseada na ausência do Estado.
De um modo geral, os anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica, defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.
Os anarquistas são individuos livres de preconceitos, que defendem a igualdade de direitos, tanto humanos como animais.
Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se denomina por "anomia", ou seja, ausência de leis e por isso veêm a anarquia como uma organização caótica/desorganização, algo que apenas demonstra ignorância sobre certos valores básicos, como o respeito e a igualdade.
Existe em torno desta questão um debate acerca da necessidade ou não de uma moral anarquista, ou se a natureza humana bastaria por si só na manutenção pacífica das relações. Na minha opinião um anarquista tem que ter bem presentes vários conceitos e valores (morais), para não recorrer ao instinto humano violento, para poder respeitar todos os iguais a si, os que respiram, os que sentem! Neste sentido, penso que existe uma moral anarquista, mas uma moral que não tem necessidade de ser, visto este ser o estado de espirito mais natural e com que todos nascemos; o problema é a sociedade em que crescemos e vivemos, com os valores trocados, capitalista, competitiva, ignorante, comodista e incapaz de fazer o que seja pela sua vida sequer, quanto mais com a vida do que nos faz andar aqui...da Terra!
As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que daí resultaria.

O Anarquismo individualista foi a corrente anarquista fundada por Max Stirner (pseudónimo de Johann Kaspar Schmidt, foi um escritor e filósofo alemão, com trabalhos centrados no existencialismo, niilismo e no Anarquismo individualista).

Procurou demonstrar como, através da história, a humanidade foi levada a se sacrificar por ideais abstractos. Estes ideais, ao invés de trazerem felicidade, apenas serviram de fachada para que uma minoria de indivíduos egoístas se beneficiassem do trabalho da maioria da população. Contra isto, Max Stirner propôs que todos os indivíduos se tornassem egoístas também, se associando voluntariamente conforme necessário, mas zelando pelos seus próprios interesses pessoais. Segundo ele, só assim a exploração de muitos por poucos poderia ser abolida. Hoje não se pensa assim, o egoísmo foi um bocado esquecido (ainda bem), pois todos nos devemos ajudar e apoiar, não devemos estarmo-nos a "cagar" para tudo e todos pois isso cria conflitos, e não corresponde a uma moral anarquista séria, verdadeira!

Os anarco-individualistas detestam governos sustentados pelo capitalismo e rejeitam vários princípios essenciais do capitalismo, dando maior relevo aos direitos individuais e à liberdade do que ao coletivismo. Este egoísmo apenas demonstra alguma ignorância e falta de respeito, pois se todos nos soubermos ajudar e respeitar será tudo mais fácil e amistoso, será tudo muito mais bonito, como todos nós sonhamos!


Outro aspecto que acho importante salientar no anarquismo, é o Niilismo (ou nihilismo), do latim nihil (nada), que consiste numa corrente filosófica que, em princípio, concebe a existência humana como desprovida de qualquer sentido, apenas a vida! Porque é que temos que trabalhar, ser competitivos, ter "bens" materiais que não servem para nada, e não falo de não ir à escola porque temos sempre que nos informar (as escolas deveriam ser locais onde se pratica o ensino de temas e assuntos de elevada importância, não inutilidades de senso comum e muitas merdas que não nos servirão de nada, nem para a nossa felicidade nem de terceiros, nem nos são minimamente úteis, mas todos os dias nos impingem essas tretas! Nem deveria ser um local de opressão e competição como é nos dias de hoje), mas porque é que havemos de nos "atropelar" uns aos outros estupidamente? É uma resposta que apenas os ignorantes dos "Sistemados" poderosos te podem dar!



O que é a autogestão?


Numa definição algo sintética, Autogestão é quando um organismo é administrado pelos seus participantes em regime de democracia directa [uma democracia directa é qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar directamente no processo de tomada de decisões. As primeiras democracias da antiguidade foram democracias directas. O exemplo mais marcante das primeiras democracias directas é a de Atenas (e de outras cidades gregas), nas quais o Povo se reunia nas praças e ali tomava decisões políticas]. Contudo, a democracia é uma força politica que cria hierarquias, visto haver um governador e todos os outros indivíduos estarem subjugados, de certa forma, ao poder (d)e decisão do mesmo, dando assim origem à desigualdade. Quero assim salientar que não vejo a democracia como uma força politica intrinsecamente correcta, dando mais relevo a uma disposição e forma de vida anarquista.
Em autogestão, não há a figura do patrão, mas todos os indivíduos participam das decisões administrativas em igualdade de condições. Em geral, os trabalhadores são os proprietários da empresa autogestionada.


A autogestão não pode ser confundida com controle operário, que mantém a hierarquia e o controle externo do organismo a algum organismo ou instância superior (como um partido político por exemplo).
Os conceitos de autogestão costumam variar de acordo com a posição política ou social de determinado grupo. O conceito anarquista de autogestão caracteriza-se por eliminar a hierarquia e os mecanismos capitalistas de organização envolvidos, estando sempre presente o respeito e apoio mútuo (intercâmbio recíproco e voluntário de recursos e serviços para o benefício mútuo entre ambas as partes) e dedicação às tarefas auto-propostas, sendo proveniente de cada individuo o possivel esforço (participação) para satisfazer as suas necessidades, nunca subjugando qualquer outro ser vivo, existindo entre-ajuda.


Um conceito que está intimamente ligado com o de autogestão é o de autonomia. Filosoficamente, o conceito de autonomia confunde-se com o de liberdade, consistindo na qualidade de um indivíduo de tomar suas próprias decisões, com base na sua razão individual.


Assim, facilmente depreendemos que quem defende os principios anarquistas, tem bem presente o conceito de autogestão, entre outros. Por exemplo, um anarquista que se deixa depender de outrem em relação às refeições, que não participa nelas (exemplo básico) é, automáticamente, um falso anarquista, visto nao ser autónomo.
Por tudo isto, todos nos deveríamos ser seres autogestionados, autónomos e livres!nem propriedades de um país, nem de ninguém! não temos que nos submeter a tamanhas atrocidades e abusos, ninguém, a não seres tu mesmo tem poder sobre ti, conscientemente!
União pela autogestão!



Inconformidade Anti-Constitucional ___ Crise operária


Onde é que vamos parar com os impostos a aumentar?
Mas onde é que nós vamos parar sem nada para nos alimentar?
Famílias a trabalhar noite e dia sem parar
Sustentar os filhos, da miséria escapar

Estamos do lado de todos aqueles que lutam contra o capital
As nossas armas e punhos vão destruir o vosso ideal

Autogestão é a solução!
Autogestão é a solução!